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Junho de 2025

  • imprensaapes
  • 2 de jun.
  • 13 min de leitura

Atualizado: 5 de jun.


APES e ABRAS promovem o ABRAS em Ação nas Estaduais – Pernambuco: colaboração entre o varejo e a indústria

 


A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em parceria com a Associação Pernambucana de Supermercados (APES), promoveu, no dia 28 de maio, o ABRAS em AÇÃO nas Estaduais em Pernambuco. Com o tema “Colaboração entre o Varejo e a Indústria”, o encontro foi gratuito e exclusivo para os supermercadistas do Estado, trazendo insights valiosos, estratégias, e soluções práticas para aumentar a eficiência operacional nos supermercados.


O encontro reuniu grandes supermercadistas da região, sendo uma excelente oportunidade de networking, troca de conhecimento e experiência. O evento foi aberto pelo presidente da APES, Jaílson Lopes Leite, e pelo vice-presidente de Relações Institucionais e Administrativo da ABRAS, Marcio Milan.

 

Jaílson iniciou a sua fala dando boas-vindas ao público presente. “Eu gostaria de parabenizar a todos que estão por aqui e agradecer por terem vindo, por saírem de suas lojas para estarem aqui nesse momento de abertura do ABRAS em Ação. É um evento que pelo segundo ano, estamos fazendo aqui em Pernambuco e vamos continuar realizando desde sempre. Quero aqui agradecer ao pessoal da ABRAS que está nos ajudando a fazer esse evento e vocês estão aqui como nossos convidados”.

 

Marcio Milan retribui as palavras de Jaílson. “Agradeço a oportunidade de estar aqui nesse momento compartilhando as informações e principalmente os trabalhos que nós estamos desenvolvendo a nível nacional com a nossa liderança do nosso presidente João Galassi. O presidente Galassi hoje está em Brasília e pediu para transmitir um abraço a todos os presentes. Ele gostaria de estar conosco, mas nós temos que nos dividir em alguns momentos”.


A programação contou com nomes de referência nacional, com palestras de Marcio Milan; Rubens Costa, gerente de negócios da NielsenIQ; Rafael Haddad, CEO da Fábrica de Líderes; Rosana Carvalho, diretora comercial da Advantage Group e Alexandre Ribeiro, CEO da R-Dias.


O diretor das APES, Luciano Gonçalves, participou do painel sobre Colaboração Indústria e Varejo.
O diretor das APES, Luciano Gonçalves, participou do painel sobre Colaboração Indústria e Varejo.

O ABRAS em Ação nas Estaduais – APES contou com patrocínio de Bluesoft, Carolina, DM, Ecom, Food to Save e Toledo do Brasil. E, também, tem como apoiadores: EMS, São Braz e Trebeschi.


Confira a galeria de imagens do evento:






Redução de carga tributária e recuperação de créditos



A APES promoveu um encontro voltado aos associados da entidade para apresentar uma oportunidade jurídica que tem como objetivo a redução da carga tributária e a recuperação de créditos.


Com a condução do escritório Ivo Barboza & Advogados Associados, referência em Direito Tributário e Empresarial, foi apresentada a iniciativa, amparada pela legislação vigente, possibilita a recuperação de valores significativos para os afiliados da APES.


Para mais informações, entrar em contato com a APES.


APES visita diretora do Procon Jaboatão

O presidente da APES, Jailson Leite, e a superintendente Silvana Buarque, visitaram o Procon Jaboatão a convite da diretora do órgão, Tacyana Sales. O encontro teve o objetivo de promover a apresentação entre as entidades. Na ocasião, APES e Procon falaram sobre suas atribuições e expectativas e foi aberto um canal de comunicação importante para os supermercados.


Datafolha: 2 em cada 3 brasileiros querem a volta da venda de medicamentos sem receita em supermercados

Medida em debate no Senado pode baratear o preço dos MIPs, ampliar o acesso e gerar economia para o SUS



Um levantamento do Instituto Datafolha, realizado a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), revelou que 2 em cada 3 brasileiros querem que medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs) voltem a ser vendidos em supermercados. A pesquisa mostra ainda que 73% da população acredita que a medida traria mais praticidade à rotina, e 74% afirmam que não seria mais necessário manter estoques domésticos desses medicamentos. Os dados foram levantados entre os dias 8 e 11 de abril, com entrevistas presenciais, utilizando uma amostra representativa de todos os estratos da população brasileira.


Ainda segundo o Datafolha, 9 em cada 10 brasileiros (88%) avaliam que os donos de farmácia estão mais preocupados com o dinheiro que podem perder com a venda desse tipo de remédio em supermercados – isso representa cerca de 142 milhões de pessoas com 16 anos ou mais.


O debate ganha novo fôlego nesta terça-feira (27) com a realização de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. Estarão presentes representantes da ABAAS (Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço)ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) e ABRAS, que defendem a aprovação do Projeto de Lei 2158/2023, de autoria do senador Efraim Filho (UNIÃO-PB), que regulamenta a comercialização dos MIPs em supermercados com a presença de um farmacêutico responsável técnico.


Resultados inéditos da pesquisa reforçam apoio popular

Além do apoio de 64% à liberação da venda nos supermercados, a pesquisa Datafolha também identificou:

  • 90% dos brasileiros afirmam utilizar ou ter alguém na família que utiliza medicamentos isentos de prescrição;

  • 88% acreditam que donos de farmácias se preocupam mais com a perda de lucros do que com o bem-estar da população;

  • 63% consideram que a proibição da venda em supermercados prejudica o consumidor;

  • 66% gostariam que a venda fosse novamente permitida em supermercados e mercadinhos de bairro, como já ocorreu entre 1994 e 1995, quando os preços dos medicamentos chegaram a ser reduzidos em até 35%.


Remédios mais baratos e com segurança


Os chamados MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição) são aqueles remédios destinados para o tratamento de doenças menos graves, males menores, como dor de cabeça, azia, febre, gripes, entre outros. Segundo as autoridades de saúde, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são considerados seguros e não causam intoxicação ou dependência. Por serem considerados seguros, podem ser comercializados sem prescrição médica.


A comercialização de MIPs em supermercados não é novidade no Brasil. Entre 1994 e 1995, a prática foi permitida, resultando em queda de até 35% no preço dos medicamentos, de acordo com estudo da A.C. Nielsen. Na ocasião, não houve aumento de casos de intoxicação, segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo.


Segurança e regulamentação: o que muda com o PL 2158/2023


A venda de medicamentos já está condicionada à supervisão de um profissional capacitado, neste caso o farmacêutico, conforme prevê as exigências legais atuais. A proposta que está sendo discutida no Senado estabelece que, supermercados que forem vender os medicamentos isentos de prescrição, tenham farmacêuticos como responsáveis técnicos e para orientação do consumidor (que seria virtual ou presencial).


A ABRAS, ABAD e ABAAS vão além: propõem que o relator do projeto de lei, o senador Efraim Filho, inclua a obrigatoriedade da presença física de farmacêuticos nos supermercados, tal qual já ocorre nas farmácias. Os profissionais devem ser inscritos Conselho Regional de Farmácia.


É importante ressaltar que as mudanças não irão flexibilizar requisitos sanitários que já estão previstos em lei para os estabelecimentos. Ao contrário, os supermercados, inclusive, são estabelecimentos que já cumprem todos os critérios exigidos e são submetidos à vigilância sanitária.


A proposta também mantém a proibição da venda de produtos que não estejam devidamente aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).


Supermercados como aliados da saúde básica


O Brasil conta com mais de 420 mil lojas do setor supermercadista, que já seguem normas sanitárias rígidas e estão espalhadas em todo o território nacional. A combinação com os pontos de venda farmacêuticos pode elevar a oferta de MIPs para mais de 500 mil estabelecimentos, democratizando o acesso e beneficiando, sobretudo, os 10% dos municípios brasileiros que contam com uma ou nenhuma farmácia, segundo dados do IBGE.


Estudos mostram que, além de facilitar o acesso – especialmente em cidades com pouca ou nenhuma farmácia –, a medida pode gerar economia significativa para o sistema público de saúde. De acordo com a Indústria Latino-americana de Cuidado Responsável (ILAR), até 68% dos gastos públicos com doenças comuns poderiam ser reduzidos com o uso responsável de MIPs. Já a Fundação Instituto de Administração (FIA) estima que cada R$ 1 gasto com esses medicamentos economiza até R$ 7 ao SUS.


A venda de medicamentos sem prescrição em supermercados é prática consolidada em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Japão e Portugal, onde regras rígidas de controle e segurança sanitária são combinadas com ampliação do acesso e liberdade de escolha para o consumidor.


Fonte: Redação SuperHiper



Diga SIM aos medicamentos sem receita nas gôndolas do supermercado

Está no ar uma consulta do Senado Federal quer saber a opinião da população sobre o PL 2158/2023, que permite a venda de medicamentos básicos em supermercados. São remédios simples, que não precisam de receita, como Dorflex, Eno e Engov.


A APES apoia o PL e está ao lado da ABRAS na campanha pelo SIM.


Por que votar SIM?


  • Redução dos preços desses medicamentos básicos em até 35%

  • Acesso mais fácil para a população

  • Segurança para os consumidores, com a exigência de farmacêutico como responsável técnico e canal de atendimento para orientações e dúvidas

  • Mais postos de trabalho para farmacêuticos

  • Desafogamento do SUS

  • Países como EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália já permitem esse tipo de venda há anos, com regras claras, segurança e gerando bons resultados


Para votar, é simples:

Acesse ESTE LINK, entre com a sua conta GOV.BR e vote SIM. Compartilhe com amigos para que todos votem SIM a esse grande avanço para o País!


O mesmo remédio, mais perto de você, com segurança e preço baixo. Vote SIM ao PL 2158/2023!




APES participa do Festival APAS SHOW 2025

Evento reuniu mais de 151 mil visitantes durante os quatro dias


A APES participou da  39ª edição do festival APAS SHOW, que aconteceu de 12 a 15 de maio no Expo Center Norte (SP). Além do presidente Jailson Leite, o diretor Ciro Tenório e a superintendente Silvana Buarque também participaram.


O evento recebeu mais de 151 mil visitantes durante os quatro dias de encontro e preencheu os 102 mil m² do Expo Center Norte, com 42 mil m² de exposição. Ao todo, 900 marcas expositoras marcaram presença para apresentar os mais variados lançamentos de produtos e serviços, incluindo 250 expositores internacionais, representando 22 países. Foi gerada uma movimentação de R$ 16,5 bilhões, o que reforça relevância do evento para o setor supermercadista.


Congresso – O congresso "Update-se: Um novo líder para um novo varejo" integrou a programação do Festival APAS SHOW 2025 com uma curadoria de conteúdo estratégica. Com mais de 130 especialistas em varejo e liderança, o evento ofereceu mais de 30 horas de palestras voltadas à transformação do setor, com temas como inovação, comportamento do consumidor, sustentabilidade e gestão de pessoas.


 Entre os destaques da edição, marcaram presença o consultor internacional Ram Charan, o especialista em varejo Olegário Araújo e o apresentador Luciano Huck, além dos ex-atletas Cafu, Muricy Ramalho e Zé Roberto Guimarães, em painel conduzido pelo jornalista Álvaro José. O congresso se consolidou como um espaço de provocação e aprendizado, conectando líderes empresariais e executivos globais que pensam o presente e moldam o futuro do varejo.


Confira a galeria de imagens:





AbrasMercado: preços da cesta de 35 produtos sobem 10,83% em 12 meses, com avanço de 0,82% em abril

Entre os itens básicos que mais contribuíram para o avanço mensal, destacam-se o café torrado e moído, o feijão e o leite longa vida


Em abril, o AbrasMercado — indicador que mede a variação de preços da cesta de 35 produtos de largo consumo — registrou alta de 0,82% na média nacional. O valor da cesta passou de R$ 812,54 em março para R$ 819,20. Em 12 meses, a variação acumulada é de 10,83%.


Entre os produtos básicos que mais contribuíram para o avanço mensal, destacam-se o café torrado e moído (+4,48%), o feijão (+2,38%) e o leite longa vida (+1,71%). Em contrapartida, alguns itens apresentaram retração: o arroz (-4,19%), a farinha de mandioca (-1,91%) e o óleo de soja (-0,97%).


Além dos produtos básicos, os itens de hortifrúti também exerceram pressão sobre o índice, com altas expressivas na batata (+18,29%), tomate (+14,32%) e cebola (+3,25%).

Os preços das proteínas animais apresentaram pequenas oscilações entre os diferentes itens: carne bovina dianteiro (+0,11%) e traseiro (-0,03%); frango congelado (+0,38%); ovos (-1,29%) e pernil (-0,64%).


Entre os lácteos, os aumentos foram registrados no leite longa vida (+1,71%), leite em pó (+1,08%) e margarina cremosa (+1,46%).


No grupo de higiene e limpeza, o comportamento foi predominantemente de alta: o creme dental (+1,70%), papel higiênico (+0,63%), sabonete (+0,31%) e o xampu (+1,11%). Na limpeza doméstica, a água sanitária avançou (+1,29%), o desinfetante (+0,84%) e o sabão em pó (+0,28%), enquanto o detergente líquido para louças apresentou leve queda de 0,07%.


Análise regional


Na análise por regiões, Norte e Centro-Oeste apresentaram alta de 0,96% cada: no primeiro, o valor passou de R$ 874,30 para R$ 882,70; e no segundo, de R$ 767,57 para R$ 774,96.


No Nordeste, a variação foi de 0,78%, com a cesta subindo de R$ 723,43 para R$ 729,09. Já no Sudeste, o aumento foi de 0,68%, passando de R$ 831,96 para R$ 837,59.

A menor variação foi registrada no Sul, com uma elevação de 0,62% e o preço da cesta avançando de R$ 896,55 em março para R$ 902,09 em abril.


Cesta de 12 produtos básicos sobe 0,32% em abril


No recorte da cesta de alimentos básicos — composta por 12 itens — o preço médio nacional apresentou alta de 0,32% em abril, passando de R$ 351,42 para R$ 352,55.Em 12 meses, a cesta acumula alta de 13,38%.


O principal destaque foi o café torrado e moído (+4,48%), seguido pelo feijão (+2,38%), leite longa vida (+1,71%), margarina cremosa (+1,46%), massa sêmola de espaguete (+0,92%) e farinha de trigo (+0,81%).


Por outro lado, os maiores recuos foram registrados no arroz (-4,19%), na farinha de mandioca (-1,91%) e no óleo de soja (-0,97%).


Na análise regional, a maior elevação foi verificada no Sudeste (+0,80%), com o preço da cesta atingindo R$ 366,45.


Em seguida, ficou o Centro-Oeste, com alta de 0,70% e preço médio de R$ 348,53.

No Sul, a variação foi de 0,61%, com o valor atingindo R$ 381,84.


Já o Nordeste apresentou alta de 0,49%, com o valor médio chegando a R$ 305,44.


No Norte, observou-se uma leve retração de 0,05%, com a cesta encerrando o mês em R$ 419,00.


Capitais e regiões metropolitanas:

Em abril, as capitais e regiões metropolitanas apresentaram as seguintes médias para a cesta de 12 produtos:

  • No Norte, os maiores valores foram registrados em Belém, com R$ 419,85, e Rio Branco, com R$ 418,15.

  • No Sul, os preços em Porto Alegre chegaram a R$ 380,11 e, em Curitiba, a R$ 383,58.

  • No Sudeste, o Rio de Janeiro registrou valor médio de R$ 368,66, seguido por São Paulo, com R$ 364,40, Grande Vitória, com R$ 366,77, e Belo Horizonte, com R$ 365,96.

  • No Centro-Oeste, os preços variaram de R$ 345,76 em Brasília, R$ 347,98 em Goiânia e R$ 351,84 em Campo Grande.

  • As menores médias continuam concentradas no Nordeste, onde São Luís apresentou valor de R$ 307,22, Salvador de R$ 301,83, Recife de R$ 304,31, Aracaju de R$ 305,10 e Fortaleza de R$ 308,73.


Fonte: Redação SuperHiper


Consumo nos Lares Brasileiros cresce 1,25% em abril, aponta ABRAS

Frente ao mesmo mês de 2024, o avanço foi de 2,63%. De janeiro a abril, o indicador acumula alta de 2,52%


Consumo nos Lares Brasileiros registrou alta de 1,25% em abril, comparado a março, conforme monitoramento da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Frente ao mesmo mês de 2024, o avanço foi de 2,63%. De janeiro a abril, o indicador acumula alta de 2,52%. Todos os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) e abrangem todos os formatos de supermercados.


Entre os recursos extras que movimentaram a economia e deram suporte ao consumo em abril estão: a liberação escalonada de R$ 12 bilhões via Saque-Aniversário do FGTS; a distribuição de valores do Programa Pé-de-Meia; o repasse de recursos do Bolsa Família, que destinou R$ 13,66 bilhões a 20,48 milhões de famílias; o pagamento do Auxílio-Gás, com transferência de R$ 580,46 milhões para 5,37 milhões de famílias; a continuidade do saque do PIS/Pasep, com previsão de liberação de R$ 30,7 bilhões ao longo de 2025; e a liberação de R$ 2,8 bilhões em Requisições de Pequeno Valor (RPVs) do INSS, realizada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF). Adicionalmente, teve início o pagamento da antecipação da primeira parcela do 13º salário para aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS, contemplando cerca de 34,2 milhões de segurados, entre os dias 24 de abril e 8 de maio.


Além dos estímulos já mencionados, medidas previstas para este semestre devem continuar impulsionando o consumo das famílias, como o reajuste dos servidores públicos federais, com montante estimado de R$ 17,9 bilhões pagos em maio, e o pagamento do primeiro lote de restituição do Imposto de Renda, que soma cerca de R$ 11 bilhões para 6,25 milhões de contribuintes.


Fonte: Redação SuperHiper



Novas regras para emissão de Nota Fiscal: o que os supermercados precisam saber

Por: Escritório Ivo Barboza


A partir de novembro de 2025, entram em vigor mudanças significativas na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). Essas alterações, estabelecidas pelo Ajuste SINIEF nº 11/2025 e nº 12/2025, impactam diretamente o setor supermercadista, exigindo atenção especial para evitar problemas fiscais e operacionais.


Uma das mudanças mais relevantes é que a NFC-e só poderá ser emitida para consumidores pessoa física com CPF. Isso significa que os supermercados que vendem para empresas precisarão emitir a NF-e modelo 55, eliminando a possibilidade de uso da NFC-e para destinatários com CNPJ. Essa alteração visa padronizar e simplificar o processo de emissão de notas fiscais.


Além disso, a NF-e passará por ajustes importantes. O preenchimento do endereço do destinatário será opcional em operações presenciais, facilitando o processo de emissão em situações em que essa informação não é essencial. Outra novidade é a introdução do Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) simplificado para operações presenciais e entregas em domicílio, agilizando o fluxo de vendas e reduzindo burocracias.

Para os donos de supermercados, essas mudanças exigem adaptações nos sistemas de emissão de notas fiscais. A necessidade de emitir NF-e para vendas a empresas pode demandar ajustes nos softwares utilizados, além de treinamento para as equipes responsáveis pela emissão dos documentos fiscais.


A simplificação do Danfe e a opção de emissão em contingência são pontos positivos para o setor, pois garantem maior flexibilidade em situações de falhas técnicas. Caso ocorra um problema na emissão imediata da NF-e, será possível gerar o documento previamente e transmiti-lo até o primeiro dia útil subsequente. Essa medida evita interrupções nas operações e garante a conformidade fiscal.


Para garantir uma transição planejada, os supermercados devem revisar seus sistemas de gestão e atualizar seus processos internos. É essencial que os responsáveis pela emissão de notas fiscais estejam cientes das novas regras e preparados para aplicá-las corretamente. Além disso, é recomendável a realização de testes nos sistemas de emissão antes da data da implementação das mudanças, a fim de identificar possíveis ajustes necessários para evitar problemas na operação diária.


As novas regras para emissão de nota fiscal representam um avanço na padronização e simplificação dos processos fiscais no Brasil. As experiências de países como Espanha, Chile, México e Peru mostram que a digitalização fiscal pode trazer benefícios como redução de custos, maior segurança e eficiência operacional. Para os supermercados brasileiros, a adaptação a essas mudanças é fundamental para garantir a conformidade e manter a competitividade no mercado. Com planejamento e ajustes adequados, o setor poderá se beneficiar das novas diretrizes e continuar oferecendo um serviço ágil e seguro aos consumidores.


A equipe do escritório Ivo Barboza & Advogados Associados está à disposição para auxiliar as empresas que desejarem mais informações sobre o assunto. Visite o nosso site: www.ivobarboza.com.br.




ANIVERSARIANTES DE JUNHO

05 - JORGE LUIZ B. DE FREITAS

09 - ROBERTA O. TORRES

10 - SRA MARIA JOSÉ SOARES

13 – JAILSON LOPES LEITE JR.

23 - GERALDO JOSÉ DA SILVA

25 - FELIPE ROCHA

27 - CLOVES MORAIS DE COUTO



 
 
 

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