O maior encontro das lideranças femininas do setor supermercadista pernambucano está chegando
A APES traz de volta ao seu calendário de eventos uma edição totalmente repaginada do seu encontro feminino. À frente do evento, a diretora do departamento feminino da entidade, Marília Gonçalves.
O Lidera Mulher vai acontecer no dia 24 de outubro, das 14h30 às 17h, no Arcádia Recepções Domingos Ferreira, reunindo mulheres que são líderes no setor supermercadista pernambucano. O evento da APES vai proporcionar momentos de troca de conhecimento e fortalecimento das lideranças femininas.
O evento contará com a participação da Treinadora de Líderes Gabriela Didier e das empresárias Marcelle Sultanum e Kelly Vasconcelos.
As vagas são limitadas e para participar é necessário fazer a inscrição on-line.
Faça sua inscrição AQUI e garanta sua participação.
Visita de cortesia à ADAGROA superintendente da APES, Silvana Buarque, em visita de cortesia à nova diretora-presidente da Adagro, Dra. Vania Santana. Também no encontro, a diretora de Defesa e Inspeção Animal do órgão, Dra. Glenda Holanda, e a diretora técnica da Consultechs Brasil, Dra. Márcia Belo. |
Fórum de Prevenção de Perdas e Gestão de Risco no Varejo de Alimentos
No próximo dia 17 acontece no auditório do Sebrae PE o Fórum de Prevenção de Perdas e Gestão de Risco. Será um dia inteiro dedicado ao tema. O evento terá 8 horas de duração e será dividido em seis painéis temáticos de 50 minutos cada, com intervalos de 10 minutos. Cada painel contará com especialistas do setor e empresários locais que compartilharão suas experiências e soluções inovadoras.
O evento é gratuito, mas é necessário fazer a inscrição no Sympla (clique AQUI).
A superintendente da APES, Silvana Buarque, será moderadora do Painel: Perecíveis X Segurança do Alimento, apresentado pela médica veterinária Dra. Marcia Belo. Na apresentação, serão mostrados alguns pontos que para garantir a segurança alimentar de alimentos perecíveis, como armazenamento; manipulação; transporte e gestão de operações de controle.
Marcia Belo é Médica Veterinária pela UFRPE, especialista em Controle de qualidade dos alimentos e Segurança do Alimento pela UFPE, especialista em Gestão de pessoas e Coaching MBA, Diretora Técnica da Consultechs Brasil, inspetora do projeto Peixe fresco do Carrefour, coordenadora da Segurança do alimento da rede Arcomix.
Ainda na programação, os painéis Entendendo o Cenário: Fazendo o Básico Bem Feito, com Carlos Eduardo, presidente da Abrappe Nacional. Ele é Palestrante Internacional, Professor, Escritor, Advogado e Administrador de Empresas e Professor. Também é Diretor de Prevenção de Perdas, Auditoria e Gerenciamento de Riscos de grandes redes varejistas (Walmart, Lojas Marisa, Lojas Brasileiras). Responsável pela capacitação de mais 20.000 profissionais de Prevenção de Perdas e Varejo em todo o Brasil e América Latina, em mais de 25 anos de realização de palestras e treinamentos.
O tema Gestão de Estoque, Inventário e Acurácia vai ser apresentado por Cláudio Cézar Muniz, da Cmuniz Consultoria. Ele é Diretor de Operações em grandes redes de supermercados. Especializado em operações de lojas e com sólida trajetória em comitês executivos e de direção no segmento supermercadista.
Após o almoço, o evento volta com o tema Furto - Segurança Humanizada, com Valdilea Oliveira, do Carrefour. Com mais de 28 anos de experiência em varejo em diferentes áreas, como Operação de Lojas, Controle de Estoque e Inventários, Prevenção de Perdas, Segurança Patrimonial a frente do desenvolvimento do Modelo de Segurança Humanizada no Grupo Carrefour Brasil.
“Acesso ao Crédito: Como Alavancar o Crescimento do Seu Negócio” será o tema apresentado pelo Sebrae, que trará alternativas de crédito e financiamento para que as empresas possam crescer e se adaptar ao novo cenário competitivo.
Encerrando o evento, o painel de Executivos – Cases e ações do Supermercados, com os empresários Thiago Henrique Sá, do Compras Mix; Erick Brito e Dona Majô, do Supermercado Universo – MA; Hazenilto Linhares, da TEAM Contabilidade; Rafael Andrade, Diretor de Estratégia e Negócios do Supermercado Dupovo. A mediação ficará por conta de Carlos Eduardo, da ABRAPPE.
Lançamento do Seja Pernambuco é marcado pela primeira entrega de prêmios
O Seja Pernambuco já fez a sua primeira rodada de premiações. A iniciativa da ASPA, que tem o apoio da APES, foi lançada oficialmente no dia 25 de setembro, com a presença da governadora do Estado, Raquel Lyra, do presidente da APES, João Alves, e vários diretores da entidade, autoridades e entes da cadeia do abastecimento.
Em sua fala, a governadora destacou que “O Seja Pernambuco é uma iniciativa que busca incentivar o consumo de pequenos e médios negócios e empreendimentos. Esses negócios são os que mais geram emprego no Brasil, e Pernambuco não é diferente. O incentivo ao consumo desses negócios é fundamental para manter a nossa capacidade de empregabilidade no estado".
Compondo a mesa do lançamento, representando o segmento supermercadista, o diretor da APES Márcio Cosme.
O sorteio do segundo ciclo de premiações do Seja Pernambuco será no dia 26 de outubro, e os resultados serão divulgados no dia 9 de novembro. Para participar, basta comprar nos estabelecimentos participantes e cadastrar os cupons fiscais no site da campanha: www.sejapernambuco.com.br
Confira a galeria de imagens do evento de lançamento do Seja Pernambuco:
Super Mix chegou à maioridade batendo recordes de público e geração de negócios
Com uma movimentação financeira estimada em R$ 700 milhões, exposição de mais de mil marcas e um público de mais de 29 mil pessoas, a feira Super Mix, realizada pela APES e pela ASPA, que aconteceu simultaneamente à HFN – Hotel & Food Nordeste, preencheu o pavilhão do Pernambuco Centro de Convenções. Durante três dias, empresários e profissionais supermercados e atacados, da hotelaria e da alimentação fora do lar descobriram lançamentos e tendências que apontam para o que vai dominar o ano de 2025.
O presidente da APES, João Alves, destacou a o Mercado Modelo, um dos locais mais visitados da feira: “é nele que vemos na prática o que é tendência para os supermercados, as inovações e tecnologias voltadas para o varejo de alimentos. Tudo isso contribui para melhorar cada vez mais o serviço oferecido e para potencializar a experiência do cliente em loja”.
No último dia do evento, os 50 anos da APES foram comemorados. Confira esses e outros registros nos álbuns abaixo:
Quarta-feira, 02 de outubro
Quinta-feira, 03 de outubro
Sexta-feira, 04 de outubro
SuperAgos 2024: mais de R$ 200 milhões em negócios
Durante três dias de evento, público ultrapassa 20 mil pessoas, sendo mais de cinco mil CNPJs, em busca de tecnologia, inovação e capacitação no segmento supermercadista
O presidente da APES, João Alves, e a superintendente da entidade, Silvana Buarque, participaram da SuperAgos 2024, a maior edição da principal feira voltada para supermercadistas, varejistas, atacadistas e fornecedores do segmento alimentar de todo o Centro-Oeste, apresentou a um público que reuniu mais de 20 mil pessoas do segmento, sendo mais de cinco mil CNPJs, em três dias de evento as grandes novidades no mercado atual, com novos produtos, tendências e estratégias. Organizada pela Associação Goiana de Supermercados (AGOS), entre os destaques da SuperAgos, a inteligência artificial aliada a novas tecnologias conquistou os olhos do público.
A feira reuniu mais de 150 empresas expositoras, número recorde, em uma área de aproximadamente 5 mil metros quadrados no Centro de Convenções em Goiânia. Desse total, mais de 30 empresas fizeram suas estreias na SuperAgos, provando o quão importante é o evento para o segmento e para a economia goiana.
ABRAS'24 Food Retail Future: varejo alimentar em pauta
A ABRAS’24 Food Retail Future, evento realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) reuniu mais de 1200 convidados para conhecer a visão de futuro e a estratégia do Varejo Alimentar Brasileiro. O encontro aconteceu de 15 a 17 de setembro, em Campinas, São Paulo, e trouxe uma ampla agenda empresarial, temas institucionais, políticos e econômicos.
A APES participou, com a presença do presidente João Alves e da superintendente SIlvana Buarque.
No encerramento do primeiro dia do evento, um jantar especial no qual ocorreu a premiação Colaboração Advantage e ABRAS, que avalia a gestão colaborativa entre indústria e varejo através de uma análise 360 graus. A cerimônia foi conduzida por Ana Fioratti, Diretora Latam e Brasil do Advantage Group. O presidente da APES, João Alves, participou da cerimônia e entregou o prêmio Top 1 - Indústrias à Nestlé - Alimentos.
A superintendente da APES, Silvana Buarque, e a supermercadista pernambucana do Rende Mais, Michelle Nogueira, ao lado da primeira-dama da ABRAS, Virgínia Galassi, no café da manhã do Evento Feminino da ABRAS’24.
Confira alguns registro da participação da delegação pernambucana na ABRAS’24 Food Retail Future
Transformações no varejo alimentar - aprendizados da ABRAS’24
Descubra cinco lições essenciais para enfrentar os desafios do setor e impulsionar a inovação no varejo alimentar, com foco na personalização, na sustentabilidade e em novas fontes de receita
Os debates apresentaram um panorama do varejo alimentar, abordando a trajetória desde a pandemia até o cenário pós-pandemia, com a retomada do trabalho presencial e a construção de um futuro pleno de oportunidades e crescimento. Embora existam muitos desafios, como a desaceleração do consumo, o aumento dos gastos em apostas, a entrada de novos players na venda de alimentos e a volatilidade do comportamento dos consumidores, também surgem oportunidades. A complexidade da jornada de compra e a escassez de mão de obra são questões que exigem atenção especial.
Diante desse cenário, pode parecer que as opções são limitadas, mas, na verdade, há várias oportunidades além do core business do setor. A alimentação dos lares continua a ser uma necessidade fundamental, porém o setor supermercadista precisará ajustar seu portfólio, reforçando categorias existentes e abrindo espaço para novas. Além disso, é essencial expandir os negócios para além das práticas atuais,V incorporando serviços financeiros, food service, entretenimento, retail media e monetização de dados, por exemplo.
1 – Explorar novas fontes de receitas:
A diversificação foi um tópico amplamente debatido, incluindo modelos e exemplos como clubes de assinaturas, retail media, marcas próprias e food service. Esses segmentos oferecem oportunidades significativas de crescimento e inovação, aproveitando as tendências de conveniência e personalização para atrair e reter consumidores.
2 – Adaptação e personalização:
Para entender essas oportunidades, os varejistas precisam focar tanto no seu negócio principal quanto em novas iniciativas. É fundamental que a personalização e a tecnologia em escala atendam às expectativas dos consumidores. Um exemplo disso é a integração da omnicanalidade com a hiperpersonalização, essencial para prosperar em um ambiente em constante evolução.
3 – Comportamento do consumidor:
Conhecer e detalhar o perfil dos consumidores é fundamental. É importante entender a relevância dos canais de compra, seus hábitos e as crescentes demandas por conveniência e sustentabilidade. A integração do físico e do digital deve criar uma experiência contínua e fluida para os consumidores.
4 – Preocupação crescente com a sustentabilidade:
O varejo alimentar deve adotar práticas sustentáveis para se manter competitivo. Os consumidores estão cada vez mais informados e exigem que as empresas sejam responsáveis por seu impacto ambiental. Qualquer transformação, seja digital ou física, deve alinhar-se a práticas sustentáveis que não apenas melhorem a eficiência, mas também atendam às expectativas éticas e ambientais.
5 – Ser humano:
Apesar da crescente digitalização, o varejo não pode perder o foco nas pessoas. As empresas devem ir além da centralidade no cliente e buscar criar experiências significativas, ultrapassando as transações comerciais.
Consumo nos Lares Brasileiros sobe 1% em agosto, aponta ABRAS
Abrasmercado: preço da cesta cai nas cinco regiões do País, mas estiagem prolongada e queimadas tendem elevar os preços dos alimentos nos próximos meses
Ao encerrar agosto em alta acumulada de 2,54%, o Consumo nos Lares Brasileiros atinge a projeção do setor de crescimento de 2,50% no ano, de acordo com o monitoramento mensal da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
No mês, o indicador registrou alta de 1% ante julho puxado pela segunda queda consecutiva nos preços dos alimentos e bebidas para consumo no domicílio. Em agosto, o recuo da inflação nesse grupo foi de -0,73%, em julho de -1,51%. Contribuíram também para a alta do indicador, a sazonalidade do consumo nos Dia dos Pais e o efeito-calendário (cinco finais de semana ante quatro em julho).
Na comparação com agosto de 2023, a alta é de 1,16%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e contemplam todos os formatos de supermercados.
“O recuo da inflação no grupo de alimentos e bebidas tem favorecido o consumo em domicílio, assim como o crescimento gradual do emprego formal e as transferências de recursos dos programas sociais do governo federal”, analisa o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan.
No cenário macroeconômico, a queda na taxa de desemprego e a melhora da renda real do trabalhador contribuíram para o resultado do indicador. São destaques nos recursos injetados na economia, os repasses do Governo Federal para o Bolsa Família com montante de R$ 14,12 bilhões para 20,76 milhões de beneficiários, do Auxílio-gás para 5,64 milhões de famílias e montante de R$ 575,59 milhões; do programa Pé-de-Meia do Governo Federal que deve injetar R$ 6,1 bilhões no mercado ao longo do ano, do pagamento do último lote do PIS-Pasep de R$ 4,3 bilhões para mais de 4 milhões de trabalhadores, a liberação de R$ 2,7 bilhões de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) para aposentados e pensionistas do INSS, do montante de R$ 6,87 bilhões em restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física - IRPF 2024 para 5,35 milhões de contribuintes.
Para os próximos meses, diante da estiagem prolongada e das queimadas, os analistas da entidade preveem o aumento de preços dos alimentos. No curto prazo, as verduras folhosas, as frutas e os legumes devem ter impacto na oferta no campo e, consequentemente, nos preços ao consumidor até o final do ano. Além desses itens, o preço do café torrado e moído deve continuar pressionado. No ano, o produto acumula alta de 20%.Os impactos devem ser sentidos ainda no preço do açúcar. Com as queimadas há uma redução na oferta e a demanda continua aquecida, uma vez que além do consumo das famílias, o produto é insumo das indústrias de alimentos e bebidas e da farmacêutica.
Os efeitos das queimadas devem elevar os preços das proteínas animais neste segundo semestre. “A queimadas afetam a áreas de pastagens e aumentam os custos dos pecuaristas com alimentação do gado. Esses custos são repassados ao longo da cadeia até chegar ao consumidor. As carnes tradicionalmente têm os seus preços mais elevados no segundo semestre com a chegada das festas de fim de ano e com o crescimento das exportações no período. Importante ressaltar que se o preço da carne bovina sobe, ela puxa a demanda por outras proteínas como frango e suínos. Essa maior demanda também eleva os preços”, explica Milan.
Abrasmercado: preço da cesta cai -1,32%, na média nacional
Norte registrou queda de preços mais expressiva seguida pelo Nordeste
O Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços da cesta composta por 35 produtos de largo consumo dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza – registrou a segunda queda consecutiva e encerrou agosto com recuo de -1,32%. Os preços da cesta caíram de R$ 742,60 para R$ 732,82, na média nacional.
No mês, os preços caíram nas cinco regiões do país. A queda mais expressiva foi registrada na região Norte (-1,85%) onde os preços saíram de R$ 818,96 para R$ 803,84. A demais variações foram: Nordeste (-1,71%) passando de R$ 679,12 para R$ 667,50; Centro-Oeste (-1,43%) passando de R$ 697,86 para R$ 687,90; Sudeste (-1,34%) onde os preços passaram de R$ 756,25 para R$ 746,08; Sul (-0,74%) onde os preços passaram de R$ 832,46 para R$ 826,28.
As maiores quedas vieram dos hortifrutis: batata (-19,04%), tomate (-16,89%) e cebola (-16,85%). Dentre os produtos básicos os recuos foram registrados nos preços do feijão (-4,10%), da farinha de mandioca (-2,22%), do leite longa vida (-1,21%), do açúcar refinado (-1,20%), do arroz (-0,95%), da farinha de trigo (-0,18%). As altas nesse grupo foram puxadas por café torrado e moído (+3,70%), óleo de soja (+1,26%).
Dentre os produtos lácteos, as demais variações foram: leite em pó integral (+1,07%), queijos muçarela e prato (+0,95%) e margarina cremosa (-0,15%).
Na cesta de proteínas animal, a maior queda veio dos ovos (-3,46%), seguido de frango congelado (-0,56%); carne bovina – cortes do traseiro (-0,18%) e corte do dianteiro (-0,02%). A única alta da categoria veio do pernil (+2,84%).
Na categoria de higiene e beleza, as variações nos preços em agosto foram: creme dental (+0,46%); xampu (+0,36%), sabonete (-1,17%), papel higiênico (-0,42%).
Dentre os itens de limpeza, as quedas foram registradas em sabão em pó (-1,10%), detergente líquido para louças (-0,33%) e água sanitária (-0,20%). A alta veio do desinfetante (+0,23%).
Cesta de 12 produtos básicos recua 0,44%
Cesta mais barata foi registrada em Salvador (BA) e a mais cara na capital Rio Branco
No recorte da cesta de alimentos básicos com 12 produtos houve queda de -0,44% em agosto, passando de R$ 315,77 para R$ 314,38, na média nacional.
Dentre os produtos básicos os recuos vieram dos preços do feijão (-4,10%), da farinha de mandioca (-2,22%), do leite longa vida (-1,21%), do açúcar refinado (-1,20%), do arroz (-0,95%), da farinha de trigo (-0,18%), e da carne bovina – corte do dianteiro (-0,02%). As altas nesse grupo foram puxadas por café torrado e moído (+3,70%), óleo de soja (+1,26%).
As variações por região foram: Norte (-1,23%) onde os preços saíram de R$ 384,65 para R$ 379,92; Sudeste (-0,36%) onde os preços passaram de R$ 323,30 para R$ 322,12; Sul (-0,31%) onde os preços passaram de R$ 340,38 para R$ 339,31; Nordeste (-0,14%) passando de R$ 277,45 para R$ 277,06; Centro-Oeste (+ 0,26%) passando de R$ 310,11 para R$ 310,91.
Nas capitais e nas regiões metropolitanas os preços da cesta em agosto foram: Salvador (BA) R$ 270,76; São Luís (MA) R$ 277,74; Fortaleza (CE) R$ 277,95; Recife (PE) R$ 278,55, Aracaju (SE) R$ 280,31; Campo Grande (MS) R$ 310,55; Goiânia (GO) R$ 310,84; Brasília (DF) R$ 311,34; Grande Vitória (ES) R$ 320,07; São Paulo (SP) R$ 322,12; Belo Horizonte (MG) R$ 323,04; Rio de Janeiro (RJ) R$ 325,13; Porto Alegre (RS) R$ 337,83; Curitiba (PR) R$ 340,78; Belém (PA) R$ 376,04 e Rio Branco (AC) R$ 383,80.
Fonte: Assessoria de Imprensa ABRAS
Receita Federal fiscaliza e autua empresa beneficiária de incentivos fiscais
Por: Escritório Ivo Barboza
No início do mês de setembro de 2024, o mercado varejista do Brasil tomou conhecimento de uma multa aplicada pela Receita Federal do Brasil (RFB) de mais de R$ 1 bilhão a um dos maiores grupos varejistas do país. A multa é decorrente da política empreendida pelo Governo Federal no sentido de retomar a fiscalização e autuação das empresas beneficiárias de incentivos fiscais concedidos pelos Estados.
Esta coluna já havia trazido algumas alterações na legislação que rege a matéria no final de 2023 e início de 2024.
Inicialmente foi publicada a Lei nº 14.789, que, sob um argumento de criar crédito fiscal, acabou por revogar uma série de dispositivos que excluíam as subvenções/incentivos estatais da base de cálculo dos principais tributos federais: IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.
Posteriormente, foi publicada pela Receita Federal a Instrução Normativa nº 2.198 de 2024 (em vigor desde 01/07/2024), que regulamenta a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi), instituída pela Medida Provisória nº 1.227, de 2024.
O que se observa é que cada vez mais o Governo Federal, por meio da Receita Federal do Brasil, irá fiscalizar e autuar as empresas que não se adequarem à legislação que disciplina a tributação federal de subvenções estatais.
A multa bilionária aplicada neste mês pela Receita Federal do Brasil ao Grupo Mateus, conforme noticiado pela mídia nacional, refere-se a períodos anteriores a 2022.
Há muito tempo as empresas discutem na Justiça a possibilidade da Fazenda Nacional cobrar tributos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS) sobre os benefícios fiscais de ICMS concedidos pelos entes estatais.
Tendo em vista que a matéria não é novidade, os Tribunais Superiores já vêm apreciando essa discussão, e inclusive já proferiram decisões que devem ser seguidas pelas instâncias inferiores.
A Primeira Seção do STJ ao apreciar em 2017 o EREsp 1.517.492/PR, entendeu que não é possível a inclusão de benefícios ou incentivos fiscais de crédito presumido de ICMS na base de cálculo do IRPJ e da CSLL, por representar interferência da União na política fiscal adotada por Estado-membro.
Posteriormente, o mesmo STJ ao julgar o Tema Repetitivo nº 1182, entendeu que seria impossível excluir os benefícios fiscais relacionados ao ICMS, — tais como redução de base de cálculo, redução de alíquota, isenção, diferimento, entre outros — da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, salvo quando atendidos os requisitos previstos em lei (art. 10, da Lei Complementar n. 160/2017 e art. 30, da Lei n. 12.973/2014), não lhes aplicando o entendimento firmado no ERESP 1.517.492/PR que excluiu o crédito presumido de ICMS das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL.